"Se partires um dia rumo à Ítaca
faz votos de que o caminho seja longo
repleto de aventuras, repleto de saber"
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
O vai e vem da construção..
Por vezes nos encontramos... e nessa estética do vai e vem os sonhos que sonhamos juntos se transformando em realidade
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
I Seminário Usos de Drogas na Contemporaneidade: outras perspectivas em debate
Divulgando a quem possa interessar...
Abçs
Cláudia
I Seminário Usos de Drogas na Contemporaneidade: outras perspectivas em debate
Dia 07 de outubro de 2010, no Pantheon do IFCH / Campus do Vale - UFRGS
Os usos de drogas constituem, na contemporaneidade, uma questão que vem assumindo importância cada vez maior, na medida em que tem sido associada a uma miríade de problemáticas sociais, atravessando diversos campos, como a saúde, a educação e a segurança pública. Ao mesmo tempo, o modo como a mídia e mesmo a Academia têm tratado do tema tem sido predominantemente através das perspectivas biomédicas, as quais, por vezes, secundarizam a importância dos aspectos históricos, políticos, sociais e culturais que condicionam a constituição e a percepção das práticas de uso de drogas como um problema social. Além disso, há uma disseminação, principalmente nas abordagens mais midiáticas, de enfoques que muitas vezes restringem as possibilidades de pensamento sobre o tema das drogas a uma dicotomia crime/doença, enfatizando uma polarização entre proibição/legalização e, assim, perdendo oportunidades de empreender abordagens mais matizadas e sintonizadas aos últimos desenvolvimentos da pesquisa sobre o tema na área das ciências humanas. Tais abordagens têm tido, como resultado, um aprofundamento nos processos de estigmatização das pessoas que fazem uso de substâncias psicoativas ilícitas, o que em nada contribui para que a sociedade possa constituir formas menos problemáticas de intervenção sobre essas práticas. O que se tem, em boa medida, em conseqüência disso, é um debate bloqueado.
Nesse contexto, o I Seminário Usos de drogas na contemporaneidade: outras perspectivas em debate visa fomentar a discussão e a pesquisa acerca do tema dos usos de drogas na contemporaneidade através da apresentação de abordagens e pesquisas desenvolvidas por acadêmicos de reconhecida relevância no campo das ciências humanas no Brasil, os quais têm apresentado nos últimos anos significativas contribuições para uma compreensão mais ampla dos modos pelos quais práticas de uso de drogas, que ocorrem há milênios e nas mais diversas culturas conhecidas, puderam se tornar, na cultura ocidental contemporânea, um problema cuja magnitude tem abalado os mais fundamentais laços que dão sustentação à vida social.
Programação:
Mesa 1 (Pantheon-IFCH, 07/10/10 – 10 horas): Tráfico de drogas, violência e segurança pública: aspectos jurídicos e sociais
Dr. Salo de Carvalho (Prof. Direito/UFRGS)
Ms. Marcos Rolim (Doutorando em Sociologia/UFRGS, Prof. de Direitos Humanos/IPA, Consultor em Segurança Pública e Direitos Humanos)
Mesa 2 (Pantheon-IFCH, 07/10/10 – 14 horas): Usos de drogas na teia dos saberes e poderes
Ms. Maurício Fiore (Doutorando em Ciências Sociais/UNICAMP)
Ms. Jardel Loeck (Doutorando em Antropologia/UFRGS)
Mesa 3 (Pantheon-IFCH, 07/10/10 – 16 horas): Usos de drogas: controles (im)possíveis, controles (in)desejáveis
Dr. Henrique Carneiro (Prof. História/USP)
Dr. Thiago Rodrigues (Prof. Ciência Política/UFF)
Inscrições:
R$ 5,00
Na Comex, sala 108 do IFCH, no Campus do Vale da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com Tiago Ribeiro.
Ou, no dia do evento, no local.
Serão emitidos certificados de extensão universitária àqueles que tiverem 75% de presença.
Para visualizar o local, acesse o link:
http://maps.google.com.br/maps/ms?hl=pt-BR&ie=UTF8&msa=0&msid=110323643445563353287.000491033291171a97992&t=h&z=19
Maiores informações:http://sudc.wordpress.com/
Abçs
Cláudia
I Seminário Usos de Drogas na Contemporaneidade: outras perspectivas em debate
Dia 07 de outubro de 2010, no Pantheon do IFCH / Campus do Vale - UFRGS
Os usos de drogas constituem, na contemporaneidade, uma questão que vem assumindo importância cada vez maior, na medida em que tem sido associada a uma miríade de problemáticas sociais, atravessando diversos campos, como a saúde, a educação e a segurança pública. Ao mesmo tempo, o modo como a mídia e mesmo a Academia têm tratado do tema tem sido predominantemente através das perspectivas biomédicas, as quais, por vezes, secundarizam a importância dos aspectos históricos, políticos, sociais e culturais que condicionam a constituição e a percepção das práticas de uso de drogas como um problema social. Além disso, há uma disseminação, principalmente nas abordagens mais midiáticas, de enfoques que muitas vezes restringem as possibilidades de pensamento sobre o tema das drogas a uma dicotomia crime/doença, enfatizando uma polarização entre proibição/legalização e, assim, perdendo oportunidades de empreender abordagens mais matizadas e sintonizadas aos últimos desenvolvimentos da pesquisa sobre o tema na área das ciências humanas. Tais abordagens têm tido, como resultado, um aprofundamento nos processos de estigmatização das pessoas que fazem uso de substâncias psicoativas ilícitas, o que em nada contribui para que a sociedade possa constituir formas menos problemáticas de intervenção sobre essas práticas. O que se tem, em boa medida, em conseqüência disso, é um debate bloqueado.
Nesse contexto, o I Seminário Usos de drogas na contemporaneidade: outras perspectivas em debate visa fomentar a discussão e a pesquisa acerca do tema dos usos de drogas na contemporaneidade através da apresentação de abordagens e pesquisas desenvolvidas por acadêmicos de reconhecida relevância no campo das ciências humanas no Brasil, os quais têm apresentado nos últimos anos significativas contribuições para uma compreensão mais ampla dos modos pelos quais práticas de uso de drogas, que ocorrem há milênios e nas mais diversas culturas conhecidas, puderam se tornar, na cultura ocidental contemporânea, um problema cuja magnitude tem abalado os mais fundamentais laços que dão sustentação à vida social.
Programação:
Mesa 1 (Pantheon-IFCH, 07/10/10 – 10 horas): Tráfico de drogas, violência e segurança pública: aspectos jurídicos e sociais
Dr. Salo de Carvalho (Prof. Direito/UFRGS)
Ms. Marcos Rolim (Doutorando em Sociologia/UFRGS, Prof. de Direitos Humanos/IPA, Consultor em Segurança Pública e Direitos Humanos)
Mesa 2 (Pantheon-IFCH, 07/10/10 – 14 horas): Usos de drogas na teia dos saberes e poderes
Ms. Maurício Fiore (Doutorando em Ciências Sociais/UNICAMP)
Ms. Jardel Loeck (Doutorando em Antropologia/UFRGS)
Mesa 3 (Pantheon-IFCH, 07/10/10 – 16 horas): Usos de drogas: controles (im)possíveis, controles (in)desejáveis
Dr. Henrique Carneiro (Prof. História/USP)
Dr. Thiago Rodrigues (Prof. Ciência Política/UFF)
Inscrições:
R$ 5,00
Na Comex, sala 108 do IFCH, no Campus do Vale da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com Tiago Ribeiro.
Ou, no dia do evento, no local.
Serão emitidos certificados de extensão universitária àqueles que tiverem 75% de presença.
Para visualizar o local, acesse o link:
http://maps.google.com.br/maps/ms?hl=pt-BR&ie=UTF8&msa=0&msid=110323643445563353287.000491033291171a97992&t=h&z=19
Maiores informações:http://sudc.wordpress.com/
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
“Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora da minha própria vida.”
Clarice Lispector
mais beijinhos da Flávia
a indecência pode ser saudável - D. H. Lawrence
A Indecência Pode Ser Saudável (D. H. Lawrence)
A indecência pode ser normal, saudável.
Na verdade, um pouco de indecência é necessário em toda a vida
para a manter normal, saudável.
E um pouco de putaria pode ser normal, saudável.
Na verdade, um pouco de putaria é necessário em toda a vida
para a manter normal, saudável.
Mesmo a sodomia pode ser normal, saudável,
desde que haja troca de sentimento verdadeiro.
Mas se alguma delas for para o cérebro, aí se torna perniciosa:
a indecência no cérebro se torna obscena, viciosa,
a putaria no cérebro se torna sifilítica
e a sodomia no cérebro torna-se uma missão,
tudo vício, missão, insanamente mórbido.
Do mesmo modo, a castidade na hora própria é normal e bonita.
Mas a castidade no cérebro é vício, perversão.
E a rígida supressão de toda e qualquer indecência, putaria e relações assim
leva direto a furiosa insanidade.
E a quinta geração de puritanos, se não for obscenamente depravada,
é idiota. Por isso, você tem de escolher.
Na verdade, um pouco de indecência é necessário em toda a vida
para a manter normal, saudável.
E um pouco de putaria pode ser normal, saudável.
Na verdade, um pouco de putaria é necessário em toda a vida
para a manter normal, saudável.
Mesmo a sodomia pode ser normal, saudável,
desde que haja troca de sentimento verdadeiro.
Mas se alguma delas for para o cérebro, aí se torna perniciosa:
a indecência no cérebro se torna obscena, viciosa,
a putaria no cérebro se torna sifilítica
e a sodomia no cérebro torna-se uma missão,
tudo vício, missão, insanamente mórbido.
Do mesmo modo, a castidade na hora própria é normal e bonita.
Mas a castidade no cérebro é vício, perversão.
E a rígida supressão de toda e qualquer indecência, putaria e relações assim
leva direto a furiosa insanidade.
E a quinta geração de puritanos, se não for obscenamente depravada,
é idiota. Por isso, você tem de escolher.
Beijinhos da Flávia
a liquidação do ópio - artaud
Tenho a intenção declarada de encerrar o assunto de uma vez por todas, para que não venham mais nos encher a paciência com os assim chamados perigo da droga.
Meu ponto de vista é nitidamente anti-social.
Só há uma razão para atacar o ópio. Aquela do perigo que seu uso acarreta ao conjunto da sociedade.
Acontece que esse perigo é falso.
Nascemos poderes de corpo e alma, somos congenitamente inadaptados; suprimam o ópio: não suprimirão a necessidade do crime, os cânceres do corpo e da alma, a inclinação para o desespero, o cretinismo inato, a sífilis hereditária, a fragilidade dos instintos; não impedirão que haja almas destinadas a seja qual for o veneno, veneno da morfina, veneno da leitura, veneno do isolamento, veneno do onanismo, veneno dos coitos repetidos, veneno da arraigada fraqueza da alma, veneno do álcool, veneno do tabaco, veneno da anti-sociabilidade. Há almas incuráveis e perdidas para o restante da sociedade. Suprimam-lhes um dos meios para chegar à loucura: inventarão dez mil outros. Criarão meios mais sutis, mais selvagens; meios absolutamente desesperados. A própria natureza é anti-social na sua essência – só por uma usurpação de poderes que o corpo da sociedade consegue reagir contra a tendência natural da humanidade.
Deixemos que os perdidos se percam; temos mais o que fazer que tentar uma recuperação impossível e ademais inútil, odiosa e prejudicial.
Enquanto não conseguirmos suprimir qualquer uma das causas do desespero humano, não teremos o direito de tentar a supressão dos meios pelos quais o homem tenta se livrar do desespero.
Pois seria preciso, inicialmente, suprimir esse impulso natural e oculto, essa tendência ilusória do homem que o leva a buscar um meio, que lhe dá a idéia de buscar um meio para fugir às suas dores.
[...]
Aqueles que ousam encarar os fatos de frente sabem – não é verdade? – os resultados na proibição no álcool nos Estados Unidos.
Uma superprodução da loucura: cerveja com éter, álcool carregado com cocaína vendido clandestinamente, o pileque multiplicado , uma espécie de porre coletivo. Em suma, a lei do fruto proibido.
A mesma coisa com o ópio.
A proibição, que multiplica a curiosidade, só serviu aos rufiões da medicina, do jornalismo, da literatura. Há pessoas que construíram fecais e industriosas reputações sobre sua pretensa indignação contra a inofensiva e ínfima seita dos amaldiçoados da droga (inofensiva porque ínfima e porque sempre uma exceção), essa minoria de amaldiçoados em espírito, alma e doença.
Ah! Como o cordão umbilical da moralidade está bem atado neles! Desde a saída do ventre materno – não é? – jamais pecaram. São apóstolos, descendentes de sacerdotes: só falta saber como se abastecem da sua indignação, quanto levam nessa, o que ganham com isso.
Antonin Artaud
Segurança Pública
A Liquidação do Ópio
aiaiaiai... acho quee stou com saudade de ir pra Ítaca!!!!
para o ano novo - Nietzsche
Eu ainda vivo, eu ainda penso: ainda tenho de viver, pois ainda tenho de pensar. Sum, ergo cogito: cogito, ergo sum [ Eu sou, portanto penso: eu penso portanto sou]. Hoje, cada um se permite expressar o seu mais caro desejo e pensamento: também eu, então, quero dizer o que desejo para mim mesmo e que pensamento, este ano, me veio primeiramente ao coração – que pensamento deverá ser para mim razão, garantia e doçura de toda a vida que me resta! Quero cada vez mais aprender a ver como belo aquilo que é necessário nas coisas: – assim me tornarei um daqueles que fazem belas as coisas. Amor fati [ amor ao destino]: seja este, doravante, o meu amor! Não quero fazer guerra ao que é feio. Não quero acusar, não quero nem mesmo acusar os acusadores. Que minha única negação seja desviar o olhar! E, tudo somado e em suma: quero ser, algum dia, apenas alguém que diz Sim!
Para o ano novo
Friedrich Nietzsche
A Gaia Ciência
Para nós, povo de Ítaca!!!
Abraço GRANDE em cada um e em tod@s!!!
Flávia
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Uma Canção
El Tuerto Y Los Ciegos - Mercedes Sosa
Tan exacta como dos y dos son tres.
Ella llego a mi / apenas la pude ver
Aprendi a disimular mi estupidez
Bienvenida casandra
Bienvenida al sol y mi niñez.
Sigue y sigue bailando alrededor
Aunque siempre seamos pocos
Los que no te podamos creer
Los contaste un cuento sabiendolo contar
Y creyeron que tu alma andaba mal.
La mediocridad para algunos es normal
La locura es poder ver mas alla.
Baila y baila casandra
Digo bien bien bien lo pude ver.
No hablo yo de fantasmas ni de dios
Solo te cuento las cosas que...Se te suelen perder.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
domingo, 12 de setembro de 2010
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Rose Mayer
Uma figura sem igual. Ninguém mais conseguiria sistematizar nossas idéias, discussões dessa forma tão fiel e ética.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
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